22 de mai. de 2010

Texto - Perdão e Autoperdão

      Queridos leitores, trago até vocês este texto, referente a REVISTA CULTURA ESPÍRITA, que fala do perdão e do autoperdão e de como nos colocar em certas situações que ocorrem em nossas vidas. Acredito também que, se pormos em prática, os ensinamentos do Cristo, os conselhos desta leitura, e o exemplo das crianças, certamente poderemos alcançar a paz no mundo.  

       No pai nosso, Jesus nos apresentou um código divino para a felicidade. Ao pedir "perdoai as nossa ofensas, assim como perdoamos a quem nos tem ofendido" ele nos alerta para a necessidade de nos colocarmos numa posição de espíritos a caminho da perfeição relativa, com possibilidade de erros e acertos convivendo com espíritos falíveis, como nós.
       Perdoar aos outros e a si mesmo é um caminho para a saúde integral do ser humano, mas como exercitar o perdão no nosso dia-a-dia? Aprender a lidar com a irritação que as situações e muita muitas pessoas nos trazem, já é um excelente passo.
     A raiva, que brota da irritação, é uma forte reação emocional diante da sensação de estar sendo ameaçado de alguma forma. Essa ameaça não precisa ser física. Pode ser uma ameaça à autoestima, aos nossos interesses etc. Quando surge a raiva, nós podemos expressá-la abertamente e corre o risco de perder o próprio controle e dizer algo do qual nos arrependemos mais tarde. Outra alternativa é fingir que não estamos zangados, mas criamos, assim, um ressentimento crônico que vai nos fazer mal.
      A melhor opção, segundo os estudiosos do comportamento humano, é admitir que estamos zangados, mas agir criativamente, de forma planejada, orientada para não nos desequilibrarmos. Você já percebeu que nenhuma explosão verbal em sua vida lhe trouxe alegria e felicidade? Ela ativa negativamente os princípios energéticos que nos garantem o bem-estar e envenenam principalmente a nos mesmos. Ao  modificar corajosamente as nossas reações negativas quando somos feridos, assumimos o poder que Deus nos deu de escolher o que nos traz equilíbrio.
      Uma opção nos sugerida por um orientador espiritual, é de nos afastarmos fisicamente do evento desagradável e da pessoa que nos feriu, para não reagirmos impulsivamente. Quando estivermos harmonizados, busquemos a pessoa em lugar e hora apropriados e procuremos ouvi-la o mais calmamente possível. Falemos a nossa visão sobre o assunto sem culpar, de forma clara e objetiva.
      Uma dica que poderá ajudar muito é utilizar frases iniciando com "eu" ao invés de "você". As frases com "você" parecem um julgamento final negativo e afastam emocionalmente as pessoas. A visualização a seguir pode auxiliar muito no processo do perdão: 
      Imagine-se em um lugar calmo, junto à natureza. Observe com os olhos de sua mente a beleza ao seu redor. Sinta-se protegido, como uma criança de cinco anos, no colo de Jesus. Ele envolve você com seus braços e seu carinho. Nada de mal pode lhe acontecer. Permita que entre neste local a pessoa que feriu você. Ela vai apresentar-se como uma criança com cerca de cinco anos de idade também. Observe nos seus olhos o medo, a constrição e a imaturidade que a impulsionaram a agir mal. Se puder, diga para ela: eu lhe perdôo e liberto-a. Se você também errou, peça perdão sem esperar nenhuma resposta imediata. Agora, permita que ela se afaste e peça a Deus a sua proteção. Respire fundo, despeça-se de Jesus e retorne calmamente, assumindo seu corpo adulto. Você está livre, em paz. Nada mais segura você ao passado. Cuide-se bem. Seja feliz!

       Desejo a todos a paz e a comunhão com Deus nosso Senhor. Vamos, dentro de nossos limites, tentar buscar a paz, pois esse é o caminho. Pense antes de falar, para não agredir seu irmão, busque saber o porque, o que você fez para desencadear aquela situação. E como já foi dito, o diálago muitas vezes é a solução.



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